segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nossa História

Estamos juntos desde o carnaval de 2003 (acreditem! Tudo começou no carnaval!) e há algum tempo tivemos a ideia de transformarmos o “muquifo” do Arthur em nossa casa. Até então, seria apenas uma pequena reforma para adaptarmos três quartos em uma sala, cozinha, quarto e escritório. Como o Arthur é um excelente arquiteto, não foi difícil fazermos um projeto com a nossa cara em cima do espaço que ele tinha. No entanto, isso ficou no papel (ou melhor, no computador) por muito tempo, até termos recursos para iniciá-lo.

Com o começo da reforma em vista, percebemos que não poderíamos deixar esse momento especial passar em branco. Então, começaram a surgir várias ideias sobre um possível casamento, com direito a cerimônia religiosa e festa. A ideia de fazermos a cerimônia na Capela e a recepção no Rancho São José já era antiga, mas sempre foram apenas pensamentos. Até que, após uma noite de bebedeira, resolvemos traçar alguns objetivos.

No dia 04 de julho de 2010 fomos até a capela para amadurecermos a ideia: conversamos com a atual moradora do local que nos recebeu prontamente, deixando-nos a vontade. No entanto, encontramos o primeiro desafio, porém um dos mais importantes: os santos foram roubados, a capela está totalmente abandonada e precisa de vários reparos, como a troca do telhado e uma boa pintura. Além disso, o espaço físico (tanto interno como externo) é pequeno; porém não houve dúvidas de que queremos a cerimônia neste local, por conta do valor histórico e emocional que tem (tanto para nós como para a família Barioni Ribeiro Lopes). Mas esse é, talvez, o menor dos desafios.

Fomos até o Rancho para conversarmos e trocarmos ideias e percebemos que o local também precisa de muito mais reparos que a capela; teremos muito trabalho para deixarmos como esperamos. Sabemos que esse desafio será imenso, mas não significa que não valerá à pena e, além disso, muitas reformas e adaptações só deixarão esse lugar ainda mais bonito e gostoso para continuarmos usufruindo dele.


Após decidirmos alguns detalhes e, com o passar das festas de agosto, iniciamos a nossa longa jornada até o grande dia. No dia 20 de agosto, acompanhados do Roquinho e da Tia Neide, conversamos com o padre Sebastião que nos acolheu prontamente em sua casa e nos esclareceu algumas dúvidas e detalhes com relação à cerimônia religiosa. Aproveitamos a viagem para levarmos algumas portas pro rancho e trazermos os andaimes de volta para São Roque para iniciarmos a reforma da casa.

No dia 21 de agosto fomos nós dois e nosso companheiro inseparável Zé Arruela para o Rancho e medimos o espaço onde pretendemos fazer o estacionamento; com isso, tivemos uma ideia genial: sugerir a locação de vans para facilitar a chegada e partida de uma boa parte dos convidados e claro, também pela preocupação com o retorno deles para suas casas, uma vez que o caminho é longo e difícil para quem não conhece (ainda mais depois de uma festança regada a muita bebida e comida como queremos que seja a nossa). Abiner, Anna e Helena passaram por lá no final da tarde e acabaram dormindo com a gente, o que foi muito bom, pois jogamos uma partida de tranca e tomamos algumas cervejas, além do bom e velho macarrão com salsicha, típico do rancho.


No dia 28 de agosto voltamos os três (nós dois e o inseparável Zé Arruela) para o rancho. Levamos dessa vez um bujão de gás para facilitar nossas refeições nesse período de preparação e oito colchões infláveis adquiridos durante a semana por parte dos primos através do Arthur. Tínhamos programado de fazermos vários reparos, porém estávamos sem a caixa de ferramentas... Mas isso não nos impediu de fazermos outras coisas: reformamos o móvel da sala doado pelo Gu transformando-o em dois, iniciamos a arrumação do terreno lateral à churrasqueira e limpamos o ranchinho azul. Claro que encontramos documentos e papéis históricos, como sempre. Morcegos e aranhas a parte, terminamos parte do que havíamos proposto para o final de semana (e olha que dessa vez não tomamos nenhuma cerveja, e não foi porque não tivesse, pois levamos duas caixas!).









Hoje faltam 250 dias para o nosso casamento.  

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